Dia Mundial do Câncer: O câncer ocupacional ainda é um problema grave

O dia 4 de fevereiro é marcado pelo Dia Mundial do Câncer, lembrando a importância sobre a prevenção desse mal que afeta milhões de pessoas todos os anos. Na Segurança e Saúde do Trabalho não pode ser diferente: é preciso alertar empresas e funcionários sobre os riscos ambientais que podem ocasionar tumores, o chamado câncer ocupacional.

Dados sobre o câncer no Brasil

Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), estima-se que o Brasil registre um número aproximado de 1.200.000 de novos casos de câncer entre 2018 e 2019.

Em todas as regiões do país, os cânceres são a segunda causa de morte por doença, perdendo apenas para doenças do aparelho circulatório. Os tipos que mais acometem brasileiros, tendo casos mais frequentes, são:

  • Câncer de pele não melanoma;
  • Câncer de próstata, para homens;
  • Câncer de mama, para mulheres.

A proporção de câncer devido à ocupação exercida por um funcionário varia entre 20 a 25% do total da mortalidade por câncer, segundo estudos de instituições norte-americanas (NCI-NIEHS-NIOSH). Essa taxa pode variar a partir do efeito interativo com agentes cancerígenos, tais como o hábito de fumar, consumir álcool, drogas, o tipo de dieta utilizada e até a poluição ambiental.

Como o câncer ocupacional surge

Diversos fatores contribuem para a formação do câncer humano. É um processo complexo do qual participam fatores de risco herdados do indivíduo, como sua condição genética, mas também pode ser intensificado pelos fatores de risco ambientais no trabalho, como a exposição a radiação e a agentes químicos.

A toxicologia experimental identifica as substâncias químicas que tem potencial carcinogênico, ou seja, que podem causar câncer a quem se expor a elas. Com esse acompanhamento, é possível criar medidas regulatórias para diminuir a exposição humana a essas substâncias.

Segundo estudos realizados, existem aproximadamente seis milhões de substâncias químicas, sendo que cerca de 50.000 são de uso industrial. Diversas delas têm potencial cancerígeno para o homem, no entanto, o período entre o contato com a substância e a detecção de um câncer pode variar entre 5 e 50 anos.

Diferença entre câncer e câncer ocupacional

Atualmente, os tipos de câncer ocupacional não se diferem dos tipos não ocupacionais. No entanto é necessário estar atento para as condições ambientais, reduzindo os fatores de risco no trabalho.

Acidentes de trabalho como o de Brumadinho – MG, que expôs um volume incalculável de lixo tóxico a toda população da cidade, trabalhadores e aos sobreviventes da tragédia, podem ocasionar em algum tipo de câncer, devido ao nível de exposição a substâncias químicas.

Como evitar o câncer ocupacional

É importante que sua empresa contrate uma assessoria de Segurança e Saúde do Trabalho, como a Avanti Engenharia, pois é imprescindível que um médico do trabalho faça esse acompanhamento de perto.

A partir da análise do PPRA, será possível observar os agentes a que os funcionários estão expostos, e o médico do trabalho analisará quais exames todos devem fazer periodicamente, a fim de verificar se esses agentes nocivos estão prejudicando a saúde dos funcionários e evitar o risco de desenvolver qualquer tipo de doença, incluindo o câncer.

Caso haja alguma suspeita de adoecimento em um funcionário, ele deve ser encaminhado a um especialista que indicará os exames corretos a serem feitos para identificar a doença, e em paralelo o médico do trabalho pedirá uma reanálise do ambiente de trabalho pelo PPRA.

O PPRA, por sua vez,  indicará se a intolerância ao agente está alta, criando então uma política na empresa para diminuir a incidência do agente no ambiente de trabalho.

Conte com a Avanti Engenharia na luta contra o câncer!

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